Resolução // Rejeição 890: GTIN inexistente no Cadastro Centralizado de GTIN (CCG) [nItem:999]

A rejeição de notas fiscais eletrônicas (NF-e) é um dos maiores pesadelos que empreendedores e departamentos contábeis podem enfrentar. Um dos erros mais comuns que podem surgir durante o processo de emissão de NF-e é a rejeição 890, que ocorre quando o GTIN (Global Trade Item Number) do produto não existe no Cadastro Centralizado de GTIN (CCG). Mas o que isso significa de fato e como lidar com essa situação? Vamos mergulhar de cabeça nesse tema e desvendar todas as nuances relacionadas à rejeição 890.

Compreender por que e como ocorrem as rejeições é crucial para garantir a conformidade fiscal e manter os processos financeiros de uma empresa organizados. À medida que avançamos, exploraremos as causas comuns das rejeições, os impactos para as empresas, como resolver esses problemas e dicas para evitar que essas situações voltem a acontecer.

O que são rejeições e por que ocorrem no processo de emissão de NF-e

As rejeições no processo de emissão de NF-e são notificações automáticas do sistema da Secretaria da Fazenda (SEF) que indicam que houve um erro no preenchimento ou na validade das informações fornecidas. Essas notificações são enviadas quando o sistema identifica algo que não está de acordo com a legislação vigente ou com os requisitos do Cadastro Nacional de Produtos. O entendimento correto dessas rejeições é essencial para manter a conformidade fiscal e evitar problemas futuros com o fisco.

A rejeição 890, especificamente, indica que o GTIN inserido não está cadastrado no Cadastro Centralizado de GTIN, o que pode ocorrer por diversos motivos, como ausência de registro do produto ou erros de digitação. Esse erro impede a continuidade do processo de emissão da nota fiscal, resultando em atraso na liberação do produto e, consequentemente, impactando o fluxo de caixa da empresa.

Causas Comuns de Rejeições

Existem várias razões pelas quais uma nota fiscal pode ser rejeitada na hora da emissão. No caso específico da rejeição 890, as principais causas incluem:

  • GTIN não cadastrado: O produto pode não estar registrado no CCG, o que impede a emissão da nota.
  • Erros de digitação: Um simples erro na digitação do código do produto pode levar à rejeição imediata.
  • Produto sem GTIN: Algumas mercadorias, especialmente aquelas que são caseiras ou artesanais, podem não ter um GTIN atribuído.
  • Atualizações no cadastro: Em algumas ocasiões, pode haver atualização recentes na legislação ou dós produtos que não foram acompanhadas pela empresa.

Impactos das Rejeições nas Empresas

As rejeições de NF-e impactam diretamente os processos fiscais e contábeis de uma empresa. A rejeição 890, em particular, pode resultar nas seguintes consequências:

  • Atrasos na liberação de produtos: Se a nota fiscal não é emitida, a entrega dos produtos também será atrasada.
  • Disruptura no fluxo de caixa: A incapacidade de emitir notas fiscais impacta o faturamento, gerando problemas de caixa e pagamento.
  • Múltiplas tentativas de emissão: O processo de correção e repetidas tentativas de reenvio consomem tempo e recursos, além de gerar frustração na equipe.

Como Resolver Rejeições?

Resolver uma rejeição 890 pode parecer desafiador, mas com um passo a passo bem estruturado, as chances de sucesso aumentam. Aqui está o que você precisa fazer:

1. Identificação da causa

Antes de qualquer coisa, é importante identificar a raiz do problema. Verifique se o GTIN está corretamente digitado e se o produto realmente existe no Cadastro Centralizado de GTIN. Para isso, consulte a base de dados da ANVISA ou do sistema que gerencia os produtos da sua empresa.

2. Correção do Cadastro

Se o GTIN não estiver cadastrado, você terá que cadastrar o produto no CCG. Isso pode ser realizado através do site da ANVISA, onde você encontrará informações detalhadas sobre como proceder. Certifique-se de que todas as informações estejam corretas e completas para evitar novas rejeições.

3. Tentativa de Reenvio

Uma vez que o cadastro foi corrigido ou realizado, tente reenviar a NF-e pelo sistema. É importante monitorar o status da nota após o envio para verificar se houve uma aceitação pelo fisco.

4. Documentação Necessária

Caso você identifique a necessidade de registrar um novo GTIN ou de fazer alterações, mantenha a documentação necessária à mão, incluindo comprovantes de cadastro e qualquer correspondência com as entidades regulatórias.

Prevenção de Problemas Futuros

Uma vez resolvido o problema, é crucial implementar práticas que evitem tais rejeições em futuros envios. Algumas dicas são:

  • Treinamento da equipe: Certifique-se de que a equipe responsável pela emissão de nota fiscal esteja bem treinada e ciente das exigências legais e procedimentos do sistema.
  • Manutenção do CCG: Realize manutenções periódicas no cadastro centralizado de GTIN, assegurando que os produtos estejam sempre atualizados.
  • Uso de tecnologias adequadas: Invista em software de gestão que auxilie na criação e na validação de informações, minimizando erros de digitação.

Suporte Técnico

Caso você ainda enfrente dificuldades para resolver a rejeição 890 ou qualquer outra, é recomendável buscar suporte técnico. Aqui estão algumas dicas:

  • Documentação clara: Ao entrar em contato com o suporte técnico, esteja preparado para fornecer detalhes do erro, do GTIN em questão e qualquer informação pertinente.
  • Explicação do processo: Informe o que você já tentou e quais soluções foram adotadas. Isso ajuda o suporte a entender melhor sua situação.

Perguntas Frequentes sobre Rejeições

É normal que surjam algumas dúvidas comuns sobre a rejeição 890. Vamos abordar algumas delas:

  • O que fazer se o GTIN é correto, mas ainda assim recebo a rejeição? Verifique se o produto está registrado no CCG e se não houve alterações recentes na legislação.
  • Como proceder caso o problema persista mesmo após correções? Nesse caso, é aconselhável buscar suporte técnico especializado para uma análise mais detalhada.

Em suma, embora a rejeição 890 possa causar transtornos, entender suas causas e maneiras de resolver a situação pode facilitar muito a vida dos profissionais envolvidos na emissão de notas fiscais eletrônicas. Através da correção de erros, da documentação adequada e da prevenção, é possível minimizar esses problemas e garantir que sua empresa siga cumprindo todas as obrigações fiscais necessárias. Esteja sempre atento e preparado, e sua emissão de NF-e fluirá de maneira mais tranquila e eficiente.